1 – Se “vitaminas, antioxidantes e hormônios não funcionam”, porque clínicos e endócrinos prescrevem T4 para pacientes com hipotireoidismo? Ou ginecologistas a reposição hormonal para mulheres no climatério? Ou ácido fólico para gestantes? Ou vitamina D para pacientes com osteoporose? Alguém parece que está falando besteira na notícia (possivelmente, ou quem disse ou quem escreveu)…
2 – “Terapias que prometem combater os efeitos do envelhecimento, usando vitaminas, antioxidantes e hormônios, não têm comprovação científica de sua eficácia e podem aumentar os riscos de diabetes e câncer” – Falar é fácil… Cadê os estudos para comprovar isto? Porque SOBRAM estudos comprovando os benefícios no http://scholar.google.com.br/ (será que quem disse isso sequer pesquisou lá?). Ademais, quantos medicamentos “tradicionais” não aumentam os riscos de doenças crônicas, como diabetes e câncer (basta ler as bulas…), em casos de pacientes raros hipersensíveis ou quando mal prescritos/utilizados?
3 – Coibir “a prática da chamada “medicina antiaging” no país? Por que? Será que não sabem que a medicina de auxílio à longevidade com saúde e qualidade (nome mais adequado) é uma tendência MUNDIAL, cada vez mais estudada, ensinada e praticada em todo o mundo? Estaria todo o resto do mundo equivocado, como que experimentando algo como “insanidade coletiva”? E existem bons e maus profissionais em TODA e qualquer área da Medicina: devemos condenar a área em si por uns poucos profissionais que possam praticá-la de forma “inadequada”?
4 – “Estudos mostram que essas drogas dobram o risco de tumores de fígado e aumentam em quatro vezes as chances de a pessoa ter diabetes” – Que drogas? Em que doses? Em que circunstâncias? Afinal, até paracetamol pode intoxicar o fígado e matar, se mal utilizado, como estudos recentes mostram.
5 – Quem trabalha com modulação hormonal bioidêntica de forma bem embasada e ética NUNCA almeja elevar os níveis hormonais de um paciente indiscriminadamente: a busca do bom profissional é atingir níveis hormonais FISIOLÓGICOS, normais, para cada paciente; desde quando é errado buscar restaurar os níveis hormonais de um paciente ao seu normal, para trazer-lhe saúde? E se o resultado desta saúde for um envelhecimento com menos incapacidade e mais qualidade e bem-estar, este tratamento “antienvelhecimento” não terá sido ético, científico e em benefício do ser humano?
6 – “…médicos que estão propondo essa terapia com o propósito de retardar o envelhecimento são “antiéticos e antiprofissionais” – Realmente, alguém falar isto em um Congresso, sem explicitar BEM motivos plausíveis (provavelmente por inexistirem) para tal, é algo muito ético e profissional mesmo, não? Um exemplo… lamentável.
7- “Nos EUA, não conseguimos muita coisa ao tentar coibir essa prática” – Talvez porque não seja possível suprimir por muito tempo a evolução científica, pela qual cada vez mais americanos (os que fazem uso dela) vivam melhor sem depender de tantos medicamentos, hospitais e tratamentos caros/crônicos (a “Medicina da Doença”). Aliás, digo que até hoje NÃO CONHEÇO quem tenha estudado Modulação Hormonal Bioidêntica, Longevidade e afins com BONS professores que critique o que aprendeu ou não esteja praticando, com bons resultados. Mas afinal, não é historicamente comprovado que o que é novo, cientificamente respaldado, incomode o que é antigo (sobretudo se o “antigo” não se atualiza)?
8 – “Não há nenhum estudo científico sério que ateste algum benefício desses hormônios” – Mais uma vez, parece que está faltando estudo, atualizado, por parte de quem diz isto… Sugiro ao menos uma “visitinha” ao http://scholar.google.com.br/ …
9 – “Um dos riscos da ingestão desnecessária de vitaminas é a sobrecarga dos rins” – Mais um comentário infeliz e sensacionalista: é claro que a ingestão desnecessária pode trazer problemas, motivo pelo qual o profissional ético e bem capacitado NUNCA prescreve sem necessidade; não é lógico isto?
10 – “Em geral, quem tem acesso a essa tal de medicina ´antiaging´ é a elite. São pessoas que têm acesso ao conhecimento, mas preferem se iludir” – Preferem iludir-se ou fazem melhores escolhas, conscientes, justamente por terem melhor juízo crítico? E menos preconceitos com o que comprovam em si que funciona bem?
Boa reflexão para todos: afinal, é a nossa saúde que está em jogo, pelas informações em que acreditamos ou não.
Um abraço
Ícaro
www.icaro.med.br