Parcerias: sem real apoio mútuo, tô fora!
Nenhum ser humano nasceu para viver sozinho, e bem sabemos que uma das coisas que mais adoece é o isolamento social, a falta de companhias. Portanto, todos nós precisamos de relacionamentos nas mais diversas áreas: afetivas, de trabalho, familiares, etc.
Ocorre que relacionamentos ruins também prejudicam e adoecem, motivo pelo qual “antes mal acompanhado do que só” é uma péssima opção, já que companhias negativas podem piorar qualquer situação, seja em corpo, mente ou até espírito. E a saúde de todos nós depende de bem-estar nesses três quesitos fundamentais.
Por isso, o ideal é que a maioria das relações na sua vida, fora aquelas em que você esteja ajudando alguém em franca necessidade, seja de parceria: positivas e produtivas para ambos os envolvidos que, ativamente, buscam o melhor para si e para seus parceiros.
Parceria, portanto, é simbiose: todos os envolvidos lucram pela ajuda mútua e empenham-se por obtê-la e fornecê-la; em última análise, real parceria é fazer o bem por todos os envolvidos e assim, naturalmente, obter o bem. Vejamos o que não é parceria:
- Parceiro-Predador: quer benefício para si necessariamente às custas de franco prejuízo do “parceiro” (ou até extermínio) da “presa” – é aquela pessoa ou empresa que oferece parceria aparentemente benéfica para você, mas, na verdade, se você não se cuidar, acaba por te deixar na pior e sequer preocupa-se em arruinar você.
- Parceiro-Parasita: oferece mundos e fundos e só traz algum benefício quando você pode oferecer algo em troca “imediatamente”. Quando você passa por dificuldades e não tem mais o que oferecer, perde o “apoio”, que na verdade era só divisão de lucros e nunca contemplou cooperação nos “prejuízos e dificuldades”.
Quando você estabelece e mantém na sua vida parceiros(as) ruins, você não só acaba sem recursos, tempo e energia, como também tem dificuldade de obtê-los: os projetos realizados juntos pouco ou nada funcionam, ou os resultados não duram muito tempo. Por isso, parte da sabedoria da vida é buscar bons parceiros e fortalecer as reais parcerias.
Compreendamos, entretanto, que mesmo bons parceiros passam por períodos melhores e piores, de dificuldades e períodos em que estão em posições de ajudar em determinadas áreas, com altos e baixos, como é natural na vida humana. E reais parceiros sabem contemplar isso e exercitar compreensão, algo ainda mais fácil quando a parceria é entre reais cristãos, praticantes dos ensinamentos de Jesus. Até porque parceiros sabem que querem ser parceiros para a vida toda (afinal, é difícil encontrar bons parceiros, certo? Melhor mantê-los, pois) e não só por curto período de tempo ou para projetos pontuais.
Em 2016, busquei nutrir boas parcerias em todos os aspectos e exercer compreensão e tolerância para com imprevistos e ocorrências da vida; e certamente demandei dos reais parceiros o mesmo para comigo nessas situações, temporárias. Peço desculpas pelas minhas eventuais falhas e reitero que todo parceiro para quem eu deva algo, alguma reparação de qualquer forma, isso será feito, como pessoa de bem que sou; e como para mim “missão dada é missão cumprida”, todo compromisso assumido será devidamente quitado tão logo seja possível! Mas é aqui que reside a diferença, já que as dificuldades é que revelam o real caráter das parcerias na nossa vida (as pessoas mostram quem realmente são, sob estresse…) – todos receberão “o que é devido e justo”, mas permanecem para 2017 e daí para frente só as realmente boas parcerias, seguindo estritamente a Lei de Sintonia do Universo: a gente atrai o que emite, recebe da vida o que dá para ela.
Afinal, quem não sofreu comigo na batalha, não merece estar ao meu lado na vitória. Pura justiça, não? A gente sempre colhe o que planta, e a vida de todos nós tem altos e baixos. Desejo que suas condutas garantam-lhe, pois, o devido apoio quando os revezes da vida vierem.
Uma boa existência para todos nós, mantendo apenas parcerias que valham a pena, sob as bênçãos de Deus! Para as demais, que Ele exercite sua Justiça e sua Misericórdia.