Oligoterapia

Você sabia que na falta de ‪#‎vitaminas‬ seu ‪#‎organismo‬ pode, de certa forma, utilizar os ‪#‎minerais‬ MAS na falta de minerais as vitaminas são, em geral, praticamente inúteis?

Leia e entenda:

“A Oligoterapia Catalítica surgiu nos anos 30 através da obra do Dr. Jacques Menetrier, que se utilizou dos trabalhos preliminares de Gabriel Bertrand e J. U. Sutter. Esta forma de tratamento natural baseia-se no emprego de oligoelementos biocatalisadores no tratamento das doenças funcionais segundo a teoria das Síndromes Reacionais.

Oligoelementos, são minerais presentes no organismo em pequenas quantidades indispensáveis às reações bioquímicas, são divididos em essenciais e não-essenciais. Os oligoelementos essenciais desempenham um papel fisiológico fundamental na química dos seres vivos, a tal ponto que um organismo não pode desenvolver seu ciclo vital sem os mesmos. Eles estão presentes em todos os tecidos sadios; e têm um papel que não pode ser substituído por nenhum outro e uma concentração relativamente constante que necessita um controle do tipo homeostático. Alguns oligoelementos considerados não essenciais apresentam um papel importante em oligoterapia catalítica.

Os minerais são extremamente importantes na constituição de um organismo saudável. Segundo Dr. Charles Northen: “A função dos micro minerais é participar nas atividades dos hormônios e enzimas, provavelmente uma função análoga à das vitaminas”. Raramente observa-se que, de modo geral, as vitaminas controlam a captação dos minerais pelo organismo e que frequentemente são incapazes, na ausência de minerais, de realizar suas funções. Na falta de vitaminas, o sistema pode de certa forma, utilizar os minerais. Porém, na falta de minerais as vitaminas são, em geral inúteis.

A partir daqui já podemos perceber o valor desta forma de terapia, se uma pessoa estiver com carência mineral sentirá diversos sintomas que provavelmente a medicina ortodoxa não conseguirá diagnosticar através dos exames atualmente utilizados. Quais são as causas do desequilíbrio mineral? Podemos enumerar os maiores riscos de carência:

1- Restrição calórica: de acordo com o estilo de vida e, redução espontânea com o objetivo, por exemplo, de perder peso, diminui o aporte energético.

2- Grupo de população de risco: pessoas idosas, gestantes ou lactantes, vegetarianos, crianças e desportistas oferecem maiores riscos de carência de oligoelementos. O desenvolvimento de culturas intensivas e do emprego de adubos químicos diminuíram a biodisponibilidade dos metais por quelação. Embora estejam presentes nos alimentos não são biodisponíveis e nem biológicamente ativos. O processo de industrialização dos alimentos, que utiliza em grande quantidade (conservantes, acidulantes, corantes, etc.) macromoléculas orgânicas, também queladoras, contribuem de forma significativa na redução dos aportes de elementos minerais. O processo de cozimento dos alimentos também contribui de forma significativa para a perda de oligoelementos.

Catálise é a aceleração de uma reação química graças a presença de uma substância que não sofre modificação e não é consumida no transcurso da reação. O catalisador apresenta as seguintes características: * acelera em muitos milhares de vezes a velocidade de uma reação química, sem mudar o seu equilíbrio; * não se altera no final da reação química, porque tem a capacidade de transformar uma outra substância sem intervir nesta transformação; * dirige uma determinada reação química. Por causa desta propriedade os oligoelementos têm indicações para diversas patologias, ele entra em nosso organismo ativa uma reação que estava adormecida e saí desta reação vai para outra e outra, enfim várias outras corrigindo e ativando diversas funções sem se perder ou transformar-se. Os resultados terapêuticos obtidos por MÉNÉTRIER e numerosos médicos que praticavam a Oligoterapia, foram e são confirmados – há várias décadas – através da experimentação fundamental e clínica. Hoje em dia, pode-se dizer que a Oligoterapia constitui uma prática médica clínica e terapêutica perfeitamente razoável e confiável, quando se utiliza metais preparados e apresentados segundo critérios farmacológicos rigorosos”.
(texto por Adalberto Jeronimo dos Santos, completo aqui)

*** Leia o livro “A Medicina das Funções”, do Dr. Jácques Menétrier e entenda melhor o uso da teoria das “diáteses” como auxiliar na promoção da saúde (algo bastante usado em vários países europeus). Abaixo, um resumo interessante que achei na internet – Se cada um de nós pode ser classificado em uma “diátese” em cada etapa de nossa vida, seguem as básicas:

“· DIÁTESE I ALÉRGICO ou artrítico alérgica: Há aceleração nas trocas orgânicas, com respostas muito rápidas, excessivas. os pacientes geralmente são crianças ou adultos jovens, com um quadro alérgico presente (rinite, asma, eczema, alergia alimentar etc.) e/ou sinais inflamatórios articulares, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial, são hiperativos, principalmente a noite, com dificuldade de conciliar o sono, e geralmente pela manhã, tem dificuldade de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiperreativos e hiperemotivos, com um cansaço de base mascarado por uma constante movimentação e busca de atividades. O tratamento desta diátese requer a recomendação do oligoelemento Manganês (Mn);

· DIÁTESE II HIPOSTÊNICO ou artro infecciosa: há diminuição nas trocas celulares. As respostas são lentas e de intensidade insuficiente, sintomatologia hiporreativa, tendência a infecções e fatigabilidade anormais, progressiva com o decorrer do dia. Se crianças, apresentam déficit pondero-estatural, dificuldade de atenção e concentração, há a tendência a infecções repetitivas (gripes, ORL, cutâneas por exemplo). O tratamento desta diátese requer a recomendação do complexo oligoterápico manganês-cobre (Mn-Cu);

· DIÁTESE III DISTÔNICO: Há uma desadaptação da resposta celular. É a Diátese da segunda metade da vida, da maturidade. Os pacientes sofrem de sintomas distônicos, tipo neurovegetativos, evoluindo frequentemente para quadro de Ansiedade crônica. As patologias iniciam sua passagem do funcional para o lesional. Temos como exemplo: alterações endócrinas e sinais e sintomas da menopausa, artrose, transtornos circulatórios periféricos e centrais, dislipidemias, manifestações distônicas epigástricas, estados espasmofílicos, perdas de memória, alergias crônicas etc.. O tratamento desta diátese requer a recomendação do complexo oligoterápico manganês-cobalto (mn-Co);

· DIÁTESE IV ANERGICO: As trocas celulares estão muito diminuídas, quase nulas, há a insuficiência global de reações autodefensivas, e impotência terapêutica a qualquer tratamento. Os sintomas variam desde anergias transitórias (pós virais, choques morais, pós cirúrgicas ou pós traumáticas) até quadros degenerativos, lesionais e morte. Os sintomas principais são: fadiga global, que não melhora por repouso, fenômenos depressivos, diminuição das faculdades intelectuais, infecções de evolução rápida, severas e recidivantes, com falta de resposta à antibioticoterapia, senescência global, rapidamente evolutiva, câncer e todas degenerações celulares. O tratamento desta diátese requer a recomendação de um complexo oligoterápico (cobre-ouro-prata).

>>> IMPORTANTE: As Diáteses primárias (I e II) e secundárias (III e IV) podem apresentar-se imbricadas ou isoladas”.

(Texto completo em: http://ahau.org/terapia-ortomolecular-oligoterapia/)

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Uma resposta

  1. Saudações!
    Boa noite dr. Ícaro.
    Me chamo Adalberto Jerônimo dos Santos, em primeiro lugar quero agradecer por ter citado meu nome como o autor do texto sobre oligoterapia Francesa. Hoje pesquisando na Internet sobre oligoterapia encontrei seu site e li o artigo, e fiquei surpreso ao ver citado o meu nome como o autor do texto. Gratidão!!

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