Olhem só o impacto negativo que pode ter um “estudo” com conclusões tendenciosas e mal interpretadas por quem o lê, ou interpretado de forma a atender interesses “escusos”.
Recentemente, saiu um “estudo” que “concluiu” que crianças não celíacas submetidas a dietas sem glúten poderiam estar em risco por aumentarem o consumo de gorduras e de “calorias” (carboidratos). Isso é verdade, se os pais as sobrecarregarem com estes nutrientes ou se forem mal orientadas por nutricionistas ou médicos que indiquem isso!
Realmente, muitas pessoas eliminam o glúten da dieta, mas acabam exagerando no consumo de um monte de farinhas ricas em carboidratos (e o excesso de carboidratos simples é muito prejudicial, inflamatório e “engordativo”). Mas quem disse que isso é “obrigatório”? Cada um deve buscar condutas, substitutos, informações e profissionais de qualidade, já que existem inúmeras outras opções saudáveis e gostosas para quem quer eliminar este veneno chamado glúten de seu padrão alimentar diário!
Por que veneno? Informe-se aqui e entenda: www.icaro.med.br/gluten.
Glúten não faz mal apenas para celíacos: há bem mais pessoas “intolerantes” e “sensíveis” a ele por aí, por diversos outros mecanismos! Entenda: http://www.icaro.med.br/gluten-alergia-ou-sensibilidade/.
Ademais, a maioria dos alimentos com glúten vem atrelada a carboidratos simples. Então, por que demonizar apenas os alimentos sem glúten?
Outro ponto: se você sabe que algo tem grandes chances de prejudicar sua criança (comprovado por centenas de estudos – leia o link acima!), que depende de você para suas escolhas e futuro, você continuaria a oferecer isso a ela, recorrentemente?
Sobre as gorduras, você realmente acredita que, exceto as trans (reconhecidas como prejudiciais e já proibidas em vários países), são inimigas da nossa saúde? Repense seus conceitos: https://icaro.med.br/?s=gordura.
Um último aviso: qualquer que seja sua forma de se alimentar, a alimentação é apenas uma parte (muito importante, é claro) de algo muito maior e fundamental para a saúde: seus Hábitos de Vida (conheça estes aqui: www.icaro.med.br/12passos). Ou seja, você não pode “compensar” uma alimentação ruim apenas melhorando os demais hábitos, e gorduras costumam ser “perigosas” somente se oxidadas, o que ocorre em várias doenças e em pessoas com hábitos de vida ruins.
Mensagem final: crianças tendem a viver melhor com menos (ou nenhum) glúten em suas vidas – informe-se, experimente e verá. Se sua criança tem algum sintoma ou doença que não melhora com os tratamentos convencionais, otimize os hábitos de vida e retire o glúten dela, e veja o quanto ela ficará mais saudável… Falo isso com mais de 20 anos de experiência médica e embasamento científico suficiente!