1 – A maioria dos adultos tem problemas hormonais, que podem causar ou agravar todos os sintomas e doenças que você imaginar.
2 – Muitas pessoas estão tomando remédios em excesso ou desnecessariamente: muitos distúrbios poderiam ser prevenidos, curados ou ao menos aliviados através do ajuste ou restabelecimento do equilíbrio hormonal, muitas vezes sem a necessidade de medicamentos ou tomando menos deles e por menos tempo.
3 – “Problemas hormonais” nem sempre são causados por deficiências de hormônios; há problemas também com excessos, com os receptores (os hormônios precisam encaixar em receptores específicos para atuarem), com substâncias que prejudicam a ação dos hormônios, etc. Muitas vezes, em vez de repor, é melhor proporcionar condições para que o organismo os produza corretamente, através do fornecimento adequado de condições para isso (sono, exercícios, redução do estresse, etc.) e nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, etc.
4 – Nem tudo que encaixa nos receptores hormonais são os hormônios corretos. Por isso, existem os “produtos hormonais”, cujas estruturas químicas são diferentes daquelas que deveriam ocupar os receptores, mas a indústria os promove porque ganha com a patente de cada “nova substância” por até 10 anos. E é claro que produtos hormonais terão efeitos diferentes dos hormônios corretos para cada receptor.
5 – NINGUÉM deveria usar hormônios sem antes adotar e manter um estilo de vida mais saudável e hábitos saudáveis de vida (www.icaro.med.br/12Passos). Aqueles que têm mais efeitos ruins com hormônios (quando bem indicados) são frequentemente os que desrespeitam esta regra e acabam culpando os hormônios pela falha em outros “setores”.
6 – Quando alguém “mexe” em um hormônio, sempre está afetando vários outros, direta ou indiretamente. Por isso, é tão importante avaliá-los e ajustá-los da forma mais diversa e abrangente possível.
7 – A maioria dos check-ups não avalia de maneira completa os diversos hormônios que interagem em benefício da saúde. Avaliações incompletas, portanto, têm maiores chances de serem falhas.
8 – Muitos profissionais de saúde indicam hormônios desnecessariamente, em excesso, de forma equivocada ou sem saber acompanhar o uso e muito menos lidar com eventuais efeitos adversos, frequentemente provocados pela própria imperícia.
9 – Não são apenas endocrinologistas ou ginecologistas, legalmente e na prática, que sabem ou podem avaliar e tratar questões hormonais: todo médico pode, embora a capacidade de fazê-lo corretamente seja outra questão.
10 – Você PRECISA saber mais sobre o assunto, para não prejudicar a própria saúde por acreditar em preconceitos, crendices ou boatos. Acesse www.icaro.med.br/MODULACAO e www.icaro.med.br/HORMONIOS.
Vídeo sobre o assunto no YouTube:
“Como vocês bem sabem, eu estou sempre estudando (acho que todo bom profissional de saúde deve fazer isso), regularmente. Para tal, frequentemente busco fontes novas, atualizadas e, acima de tudo, confiáveis de conhecimento de qualidade. Uma delas é o Dr. Frank Shallenberger, médico americano de material e produção intelectual louváveis, amplamente disponíveis gratuitamente na internet (em inglês). Acompanhando seu material, tive acesso a um que me chamou especial atenção, tanto que recomendo fortemente que todo profissional de saúde acesse e aprenda com ele: https://youtu.be/L42C3BWU3BU (Nome da aula: BioIdentical Hormone Therapy) – ou acesse buscando ‘Shallenberger Hormones’ no YouTube. Neste vídeo, de menos de uma hora, Dr. Frank Shallenberger dá não só uma grande aula sobre hormônios, mas também explica por que seu uso é necessário e benéfico (quando bem feito) para a grande maioria das pessoas à medida que envelhecem e ensina as bases de como fazer a reposição, quando oportuna. O vídeo também pode ensinar muito para não profissionais de saúde entre os mais antenados e estudiosos das questões de saúde (para estes, é claro: sempre que achar que precisa de hormônios, procure a opinião de um bom médico, que entenda do assunto, antes de se automedicar).
Estudo hormônios porque, apesar de não ser endocrinologista, acredito que todo médico deve entendê-los e indicá-los quando necessário (ou ajudar a modular seus níveis, sempre que possível, na minha opinião): essa história de que só endocrinologistas podem lidar com hormônios é mito e acaba afastando profissionais de saúde de conhecimento que poderia otimizar seu trabalho diário e beneficiar decisivamente os resultados em saúde dos seus pacientes. Complemento o estudo da questão com meu material sobre hormônios, que já está aí completo para vocês em www.icaro.med.br/HORMONIOS e www.icaro.med.br.MODULACAO. Dito tudo isso, aproveite a minha ‘tradução para o português’ do vídeo citado do Dr. Shallenberger (o original está em inglês e isso pode dificultar a compreensão do excelente conteúdo por muitos), explicando ainda melhor o uso adequado de hormônios, quando potencialmente indicado e benéfico para os pacientes. Aprenda com conteúdo de qualidade e aguardo, após assistir todo o vídeo e acessar os links citados, seus comentários, dúvidas e sugestões.”
E mais esse vídeo, com a Participação do Dr. Daniel Braga, endocrinologista: